Notícias/Curiosidades

1. Novo estudo descobre a data correta em que os cães foram domesticados.

 

    Todos nós sabemos que o cão, o animal de estimação preferido do ser humano, teve origem no lobo selvagem. No entanto, nunca esteve muito claro quando a domesticação ocorreu. A teoria mais acertada dizia que isto havia acontecido há cerca de 10 mil anos atrás. Apesar disso, um novo estudo feito pelo UCLA, revela que a data seria 9 mil anos anterior a esta, ou seja, há cerca de 19 mil anos atrás, na Europa!

    A descoberta foi feita comparando os genomas mitocondriais de dezoito canídeos pré-históricos, com quarenta e nove lobos modernos. Com a informação, os investigadores fizeram uma árvore filogenética para determinar quando aconteceu a domesticação. Os dados mostraram que quatro entre cinco raças modernas foram criadas graças à seleção artificial nos últimos séculos. Os restos mortais mais antigos que lembram cães modernos foram encontrados na Rússia, há cerca de 15 mil anos atrás.

    Ainda permanece um mistério de como os humanos foram capazes de domesticar uma espécie tão agressiva, mas as teorias apontam para que, graças aos homens serem caçadores-recoletores, os lobos se tenham aproximado devido aos restos de comida e assim, tenha surgido uma "amizade" entre todos.

Mesmo assim, ainda existem muitas perguntas sem resposta para o passado canino. Pesquisas futuras irão certamente comparar os genes nucleares de mais cães, que são incrivelmente complexos.

    

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2. O que dizem os cães quando abanam o rabo?

    Os cães comunicam entre si pelo movimento do rabo, e um novo estudo está a descobrir o que cada movimento quer dizer. A direção em que o cão abana o rabo - para a direita ou para a esquerda - é muito importante. Para os seres humanos, o abanar do rabo parece sempre igual, mas os cães distinguem a direção e entende o significado de cada movimento. Quando os cães ficam preocupados, por exemplo, por exemplo ao ver um cão pouco amigável, a tendência é abanar o rabo para a esquerda.

    Segundo Giorgio Vallortigara, principal autor do estudo e investigador do Centro de Ciências da Mente e do Cérebro da Universidade de Trento, isso acontece porque o abanar do rabo é um reflexo do que está a acontecer no cérebro do animal. Os investigadores descobriram que a ativação do lado esquerdo do cérebro faz com que o cão abane o rado para a direita e vice-versa.

    Como Vallortigara apontou, o estudo descobriu que cães que vêm outro cão a abanar o rabo para a esquerda, ficam ansiosos e os seus batimentos cardíacos aumentam. Cães que observam o outro cão a abanar a cauda para a direita ficam perfeitamente relaxados.

    O estudo mostrou que a a informação é útil para os cães, e os investigadores dizem que pode ser útil para os veterinários, para assim perceberem se o cão está tranquilo ou ansioso no seu consultório.

Dog wagging his tail

 

3. Exposiçõs caninas na Exponor - Matosinhos dia 18 e 19 de Janeiro

    Para iniciar um novo ano de exposições caninas em Portugal, o Clube Português de Canicultura organiza, nos próximos dias 18 e 19 de Janeiro, a 78ª Exposição Canina Internacional do Norte - Porto Winner 2014 - , a decorrer no Sábado e no Domingo.


    As exposições terão lugar na Exponor, na Av. Doutor António Macedo, em Leça da Palmeira, com a recepção dos exemplares a concurso entre as 8:00 e as 10:00 horas. O início dos julgamentos está marcado para as 9:00 horas da manhã, em ambos os dias. Para as tardes dos dois dias, estão também marcados os grandes prémios.

    A exposição está segundo regulamentos da Federação Cinológica Internacional e do Clube Português de Canicultura, e é aberta aos exemplares de todas as raças e variedades oficialmente reconhecidas, registados em Livros de Origens ou com Registos Iniciais emitidos por organismos reconhecidos pela Federação Cinológica Internacional.

    Estas exposições, de Campeonato Internacional, contam com a atribuição do C.A.C. do Clube Português de Canicultura e com a atribuição do C.A.C.I.B. da Federation Cynologique Internationale. Visite!

4. As 35 raças de cães mais obedientes do mundo

    Este ranking foi elaborado por Stanley Coren, autor do livro "The Intelligence of Dogs", com base na rapidez de cada raça a reagir ás ordens do dono.

Border Colie / Caniche / Pastor Alemão / Golden Retriever / Doberman Pinscher / Pastor de Shetland / Labrador Retriever / Papillon / Rottweiler / 10º Boiadeiro Australiano / 11º Welsh Corgi / 12º Schnauzer miniatura / 13º Springer Spaniel Inglês / 14º Pastor Belga Tervuren / 15º Pastor Belga Groenendael / 16º Schipperke / 17º Collie / 18º Keeshond / 19º Pointer Alemão / 20º Cocker Spaniel Inglês / 21º Flat-Coated Retriever / 22º Schnauzer / 23º Brittany / 24º Cocker Spaniel Americano / 25º Weimaraner / 26º Bernese Mountain Dog / 27º Pastor Belga Malinois / 28º Spitz Alemão / 29º Cão de Água Irlandês / 30º Vizsla / 31º Welsh Corgi Cardigan / 32º Chesapeake Bay Retriever / 33º Puli / 34º Yorkshire Terrier / 35º Schnauzer Gigante.

 

5. Inventores suecos procuram financiamento para desenvolver coleira tradutora de cães

    Este projeto, de nome "No more woof", quando tiver 10000 dólares poderemos saber aquilo que os cães dizem quando falam. O modelo inicial deste equipamento não parece nem muito funcional, nem muito confortável para os cães. A coleira traduzirá o som que os cães falam como: "tenho fome", "quero ir à rua", ou mesmo "acorda que tens alguém a assaltar a casa"...

    O equipamento em desenvolvimento baseia-se na atividade cerebral dos animais. Este é ligado a aparelhos desenvolvidos para humanos. Este ainda é ligado a aparelhos de microcomputação que são, por sua vez, ligados a um microfone. 

    Para a históra, fica uma grande ideia, que precisa de ser desenvolvida, mas que nos dá pistas de como será no futuro a nossa relação com os nossos cães!

6. Os cães também são pessoas, prova estudo científico.

    Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade Emory defende, depois de ter estudade o cérebro dos cães, que estes animais têm muitas semelhanças com os seres humanos. O autor do livro "Como os cães nos amam" chegou a esta conclusão depois de dois anos a fazer ressonâncias magnéticas a cães acordados e previamente treinados para o efeito.
 
    "O objetivo do estudo foi determinar como funciona o cérebro dos cães, e ainda mais importante, o que eles pensam de nós, seres humanos", escreveu Berns num artigo de opinião publicado no jornal "The New York Times". O professor argumenta que os mapas de atividade cerebral dos cães permitiram ver que existe uma grande similaridade entre estes animais e os humanos "Tanto na estrutura quanto na função de uma região chave do cérebro: o núcleo caudado."
 
    Berns acredita que a sua investigação é o primeiro passo para os cães deixarem de ser vistos como propriedade. "Cães, e provavelmente muitos outros animais parecem ter emoções, assim como nós. E isso significa que precisamos de repensar o seu tratamento como propriedade."